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As Protagonistas das Olímpiadas 

As mulheres de espectadoras ao Primeiro Lugar no pódio!

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Hoje vamos falar de um evento que une os cinco continentes, depois do futebol! As Olimpíadas. 

Os Jogos Olímpicos de 2024 tiveram início no dia 26 de julho e encerraram em 11 de agosto. O evento foi realizado em Paris, capital da França, e reuniu atletas dos cinco continentes para competir em diversas modalidades esportivas. Em homenagem a esse grandioso evento, que sempre tem grande repercussão mundial, vamos explorar a origem dos Jogos Olímpicos, seu desenvolvimento ao longo do tempo, e destacar a importância da participação das mulheres nas competições olímpicas. 

Vamos voltar no tempo, aproximadamente ao ano de 2500 a.C., na Grécia Clássica, onde se originaram os Jogos Olímpicos. Por volta do século VIII a.C., os jogos ocorriam na cidade de Olímpia, o que deu origem ao nome “Olimpíadas”. Pessoas de várias cidades viajavam até Olímpia para participar dos jogos. Este evento era tão significativo que até as guerras eram suspensas; uma trégua era decretada nas batalhas para que os soldados pudessem competir ou assistir aos jogos. 

As Olimpíadas possuíam uma tradição profundamente enraizada na mitologia grega. De acordo com essa mitologia, a origem dos Jogos Olímpicos está ligada à homenagem ao deus grego Zeus. O início desse evento esportivo remonta a Hércules, filho de Zeus com uma mortal. Hércules foi condenado a realizar doze trabalhos aparentemente impossíveis, uma punição imposta pela deusa Hera. Após completar esses feitos, Hércules decidiu criar um festival esportivo em Olímpia como forma de honrar seu pai, Zeus. Assim, surgiram os Jogos Olímpicos, destinados a celebrar e reverenciar o mais poderoso dos deuses gregos. 

Por muitos séculos, as Olimpíadas caíram no esquecimento, mas foram revitalizadas na era contemporânea, na década de 1890. Esse renascimento foi promovido por um aristocrata e pedagogo conhecido como Barão de Coubertin, que restaurou as práticas esportivas em um festival. Ele acreditava que a prática esportiva deveria ser incorporada à vida contemporânea, pois estimula a sociedade, incentiva a atividade física, especialmente entre os jovens, e, acima de tudo, promove a “paz e união” entre as nações por meio da interação internacional. 

Apesar de toda a intenção de promover união por meio dos Jogos Olímpicos, havia um elemento que ainda representava exclusão: a participação das mulheres. Por muito tempo, as mulheres foram impedidas de competir como atletas e, pior ainda, eram proibidas até mesmo de assistir aos jogos, pois a sociedade da época as via como destinadas exclusivamente à procriação, ao cuidado da família e ao papel de esposas. O esporte, segundo essa visão, “não era para mulheres”. 

Na Grécia Antiga, as mulheres eram proibidas tanto de participar dos jogos quanto de estar nas arquibancadas. Essa exclusão continuou nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna. No entanto, essa realidade começou a mudar graças à determinação, força de vontade e talento das mulheres. Em 1900, apesar da resistência dos organizadores e do próprio idealizador do evento, as mulheres conseguiram competir pela primeira vez, mesmo que em um número muito reduzido. Isso foi suficiente para demonstrar que as mulheres tinham potencial para estar no mundo dos esportes. Para a surpresa de muitos, nesse mesmo ano, a tenista inglesa Charlotte Cooper, já tricampeã em Wimbledon, tornou-se a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro olímpica, entrando para a história como a primeira campeã olímpica. 

E, como era de se esperar, o Brasil não ficou de fora desse cenário. Em 1932, a brasileira Maria Lenk, então com apenas 17 anos, tornou-se a primeira mulher brasileira a participar dos Jogos Olímpicos. No entanto, foi apenas em 1996 que as mulheres brasileiras subiram ao pódio para conquistar o ouro, com as atletas do vôlei de praia. Apesar desse marco, o número de mulheres nas Olimpíadas ainda era significativamente inferior ao dos homens. 

Esse cenário começou a mudar de forma mais expressiva em 2012, nos Jogos de Londres, quando as mulheres competiram em todas as modalidades, e todos os países foram representados por elas. Em 2016, no Rio de Janeiro, outro marco histórico foi alcançado: as mulheres representaram 45% dos participantes nos Jogos. Esse número continuou a crescer, chegando a 48,8% em 2020, com a expectativa de que, em 2024, essa porcentagem finalmente atingisse 50%. 

A professora Celi Taffarel, primeira mulher a dirigir uma entidade científica na área da Ciência do Esporte no Brasil, o CBCE – Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, diz o seguinte: 

“A discrepância “tem suas determinações imediatas na estrutura esportiva ocupada predominantemente por homens que limitam, inibem, obstaculizam, a participação das mulheres na gestão e administração esportiva”. 

Em 2024, nas Olimpíadas de Paris, a participação feminina atingiu a histórica marca de 50% em todas as modalidades, um feito notável. Essa conquista reflete a perseverança e o esforço das mulheres para garantir seu espaço e alcançar o pódio. Embora tenha levado quase 100 anos para alcançar essa igualdade, o resultado é uma vitória significativa, pois essas atletas demonstram que são tão competentes e talentosas quanto os homens. 

O Brasil foi exemplarmente representado pelas mulheres nesse cenário. Das 20 medalhas conquistadas pela delegação brasileira, 12 foram alcançadas por atletas femininas, destacando a força e a determinação das mulheres brasileiras no esporte olímpico. 

Elas comandaram o espetáculo, subiram ao pódio e conquistaram o ouro, a prata e o bronze. Fizeram história e deixaram uma marca indelével ao longo dos anos, provando que as mulheres são capazes, têm força, talento, determinação e são verdadeiras campeãs. E isso vai além dos Jogos Olímpicos; trata-se de uma mensagem para a vida. As mulheres podem estar onde quiserem, traçar seu próprio destino e alcançar seus objetivos, seja na carreira profissional, na família, entre amigos, ou em seus relacionamentos. 

Com sua inteligência e capacidade, as mulheres buscam sempre o melhor de si mesmas. Elas muitas vezes encontram força onde parece não haver nenhuma, para seguir seus sonhos. E enfrentam qualquer desafio necessário para conquistar a sua medalha de ouro, seja qual for a área em que atuem. Essa trajetória é uma celebração do poder feminino, que, assim como nas Olimpíadas, se manifesta em cada aspecto da vida, reafirmando que o lugar da mulher é onde ela quiser estar. 

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