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A rede de notícias Al Jazeera disse que seu jornalista árabe Ismail al-Ghoul e o cinegrafista Rami al-Refee foram mortos perto da área de Aidia, a oeste da Cidade de Gaza, na terça-feira em um ataque israelense.
fonte:nytimes.com
Na quarta-feira, 31 de julho, Israel matou dois jornalistas da Al Jazeera em Gaza, conforme anunciou a rede. De fato, Ismail al-Ghoul, um jornalista árabe, e seu cinegrafista, Rami al-Refee, perderam a vida quando um carro foi atacado perto da área de Aidia, a oeste da Cidade de Gaza. Assim, este ataque intensifica ainda mais o conflito entre Israel e Hamas na região.
Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, a Al Jazeera transmitiu relatórios contínuos sobre os efeitos da campanha israelense. Portanto, Israel já bombardeou o escritório da rede em Gaza e também matou dois outros correspondentes. Além disso, o Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu governo criticaram severamente a Al Jazeera. Recentemente, um tribunal israelense estendeu a proibição da rede, que havia começado em maio.
Em janeiro, Israel acusou um jornalista e um freelancer de serem “agentes terroristas” após um ataque aéreo em Gaza. No mês seguinte, outro jornalista da Al Jazeera, que sofreu ferimentos em um ataque separado, recebeu acusações de ser um “comandante adjunto de companhia” do Hamas. Por sua vez, o canal rejeitou essas alegações e acusou Israel de atacar sistematicamente seus funcionários em Gaza.
O chefe de sucursal da emissora em Gaza, Wael al-Dahdouh, enfrentou grandes perdas pessoais. Em dezembro, um ataque israelense feriu al-Dahdouh e matou o cinegrafista da rede. Além disso, em outubro, um bombardeio no campo de refugiados de Nuseirat matou sua esposa, dois filhos e um neto. Da mesma forma, seu filho mais velho morreu em janeiro em um ataque que visou um carro em Rafah.
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