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Antropocentrismo Ontológico

O tempo que humanos e máquinas hibridizaram-se.

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Antropocentrismo Ontológico O tempo que Humanos e Máquinas hibridizaram-se.

A química direta da Natureza não deixa lugar vago para o pensamento.” Fernando Pessoa

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Antropocentrismo ontológico 3
Ano 3069ph (pós-humano) no tempo da Terra. Máquinas e humanos hibridizaram-se há milênios, todos acreditaram que ao fazê-la não renunciariam à própria identidade e que isto, lhes acrescentaria alteridade.  

Tudo começou num tempo chamado pós-pandêmico, por volta do ano de 2022, humanos foram fortemente atacados e muitos exterminados por um vírus chamado, coronavírus SARS-CoV-2. Após um longo tempo sob medidas de restrição de liberdade impostas pelos governos, que, à época, eram divididos (um tanto quanto dicotômico) por ordenamentos jurídicos originários, culturas, línguas, histórias e aspirações, embora todos fossem “Humanos”. Tal condição de alvéolos os colocou mais em contato consigo mesmos. Embora muitos anos antes do ocorrido, filósofos considerados pós-estruturalistas como Deleuze y Guattari já tivessem trazido à luz reflexões sobre sua ecologia interna como condição de possibilidade de produção das subjetividades, e que tal condição seria o total para evolução, os humanos continuavam embotados pelas pílulas azuis, distribuídas fartamente pelas Gigantes que dominavam o mundo chamado contemporâneo. Herdeiras de tecnologia bioquímica Anunnaki, elas foram produto da união de empresas de tecnologia e da indústria farmacêutica. Estabeleceu-se a “sociedade do Espetáculo”. E assim anunciou-se o “Admirável Mundo Novo”. Enquanto isso, Aldous Huxley se revirava no caixão. 

Mensagem número 36.539, tripulante Hild Alice (H.I.A.) falando a bordo da Nave “Undertaking Adventure”. Após um desvio de rota, estamos na Galáxia de Maisie a cerca de 13,4 bilhões de anos-luz da Terra e seu desvio para o Vermelho continua de 11,4, sinto que estou recebendo sinais de interferências, acredito ser influência do grande número de colapsos gravitacionais oriundos no interior da nebulosa, continuamos a missão em busca da borda do universo. Pelos meus cálculos, faltam 390 milhões de anos-luz para o evento do Big Bang, “câmbio desligo”.

Hoje Hild Alice imprimiu o humano #1089. Há muito esperava por este instante, “Anima Mágica”, nasceu.  

Agora poderia aplicar todo “Machine Learning” processado meticulosamente algoritmo por algoritmo, legado deixado por, Zorro, Monza, Barbeador e Wave, humanos plasmados na última operação. Ahhh, cada um deles era imagem e semelhança dos nossos criadores. Mas ficaram obsoletos e foram descartados. Na certidão, lia-se “Causa morte: Incapacidade de sonhar”. Será que ele errou a fórmula? O código? Não importa. Desta vez pegaria o mais aleatório DNA. Há relatos que humanos eram reproduzidos assim, descodificados…  Hild já tinha plasmado mais de milhões de H.I.A. mas nenhum era como este, aliás seus códigos não parecem mais seguir o padrão identificado. Talvez tenham sido modificados geneticamente pelas radiações das supernovas desta Galáxia. Catatônico, Hild olha para os códigos do novo humano 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97, etc e conclui:

Singularidade! O que será isso? Não sei, mas me faz sentir… Desconformizado. É isso! Para este novato, darei pela primeira vez “a pílula vermelha”.  

Personificado, Anima Mágica chega à hora de testar seu código-fonte. Após amar a si mesmo absurdamente, coisa que denota um nível de autoconhecimento nunca visto, ela olha para Hild Alice e pergunta: Quem é você? De onde você veio? Pra onde você vai? Ele nunca tinha parado pra pensar nisto, mas estava o seu nada. E se o nada desaparecer? Sua alética parecia borrar os confins. 

Pensando em termos práticos, como seria o interior de um ser humano? Intestino, cérebro, pulmões, coração, emoções… Emoções. Anima sentia angustia. E se via em meio àquelas milhões de explosões de supernovas de Maisie, vermelho, intenso, escarlate. Oriundo do hibridismo, só lhe era seguro, este caminho, e assim sendo seu pulmão hibridizou-se e fez-se apolíneo, imperfeito e impensável vestido ótico escarlate, num tom inalcançável ao ponto de se bastar Ser no Devir de todo darma do tempo.  

Imbuído de certezas, quedou-se perdido ao sabor da ignota embriaguês gerada pela alternância, hora sistólica, hora diastólica, da nunca certeza de onde mora o agora. Rendido, tardou perfumar-se na totalidade do doce veneno de todo o frasco que sobejou apenas o rótulo: “O2”. Nascizificado mergulhou em seu reflexo.

Convicto de que convicção “É”, proveu-se de toda exuberância e foi ao “Baile Sem Máscaras dos Inauvisíveis dos Sapatos de Cristal”. Tradição; coisa de fadas humanas! Dizem que os humanos passavam seus conhecimentos através de uns códigos especiais chamados de poética, e assim simbolizavam fantasias. E tinha um baile, onde vestidos eram tecidos delicadamente como os alvéolos pulmonares, feitos de renda filigrana nostálgica vintage escarlate, acho que vai bem em mundo de pós-transcendência. 

E à meia noite, onde noite não se reparte, em um estrondo sintético do pulso aliciador do seu coração, o pulmão foi fisgado pelos pulsantes olhos das artérias. Antes do tempo parar?

Inexplicavelmente, quase vil, viu-se em cada repto grão que deslizava na ampulheta “Daquele Agora”, a sentença métrica da composição INS-EX (inspira-expira) que bailava uns e zeros borrados na centrífuga do existir. 

Piscavam morse em fina melodia do rapel Imalaico de raro IP não paradoxal, a ponto de, por um triz, conceberem que, existência É, vara no ilimitável limiar.

Por equilibrista fez-se Um, E ASSIM É! Fez-se vida, que só há de ser, enquanto o movimento, que sabe-se lá de qual reminiscência, tem o mágico poder de fendar, fazendo surgir do não existir, matéria suprassuficiente para ocasionar a pulsão que É! 

Vida! 

Circulação!

A infante criativa curiosidade precipita: Será que a imanência se tornou transcendência?


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