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Deuses: Os Jogos Olímpicos antigos e sua influência

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fonte: lemonde.com

Olivier Balez e a história

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a herança dos antigos esportes olímpicos continua a fascinar. Divididos em esportes leves, como atletismo, e pesados, como boxe e pancrácio, os antigos jogos levavam à coroação de campeões, considerados escolhidos pelos deuses. Por isso, o primeiro comentarista esportivo foi Homero. No livro XXIII da Ilíada, o antigo poeta grego deu uma descrição detalhada dos jogos funerários que Aquiles organizou, financiou e arbitrou em homenagem ao seu falecido companheiro Pátroclo. Esses jogos, como um interlúdio na Guerra de Troia, colocaram a elite guerreira aqueia uma contra a outra em eventos como corrida de bigas, boxe, luta livre e corrida.

A Formalização das Competições Esportivas para os deuses

Por conseguinte, não é surpreendente encontrar tal relato em um épico composto no século VIII a.C., pois por volta dessa época os gregos formalizaram o que hoje chamamos de “competição esportiva”, com o nascimento dos jogos mais antigos, os de Olímpia. Embora a data canônica desses primeiros Jogos Olímpicos seja 776 a.C., essa data provavelmente está incorreta. Jean-Manuel Roubineau, professor de história antiga na Universidade de Rennes-II, observa que “arqueologicamente falando, não havia nada em Olímpia no início do século VIII a.C.”.

A Proliferação dos Jogos Pan-Helênicos, era dos deuses

Depois das competições olímpicas, surgiram os Jogos Píticos em Delfos, Ístmicos no istmo de Corinto e Nemeus em Argos e Nemeia. Organizado desde o primeiro quarto do século VI a.C., esse quarteto formou os Jogos Pan-helênicos. A proliferação desses jogos pode ser explicada pelo contexto político da época. Segundo Roubineau, “o esporte surgiu em um contexto em que regimes políticos democráticos estavam emergindo, e podemos vê-lo como uma transposição desse fenômeno para o domínio do corpo.” No campo esportivo, qualquer cidadão podia competir pacificamente com os outros, continuando assim os confrontos entre cidades por outros meios.

A Cultura de Competição na Grécia Antiga

Ademais, a ideia de competição infundiu toda a cultura grega, mesmo em campos inesperados. O historiador acrescenta que havia competições em medicina, escultura, teatro e até mesmo cardagem de lã. Alexandre Farnoux, professor de arqueologia grega e história da arte na Universidade de Sorbonne, explica que a competição, como os gregos a concebiam, “não tem nada a ver com o que comumente imaginamos”. Portanto, um esforço real de reabilitação é necessário, usando textos, imagens e vestígios arqueológicos, para entender a diferença entre suas práticas e as nossas.

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A Estrutura Religiosa das Competições

Para os gregos, a competição não acontecia fora de uma estrutura religiosa. Zeus era celebrado em Olímpia, Apolo em Delfos, e Poseidon em Corinto. Eles prestavam homenagem ao deus competindo, assim como prestavam homenagem a ele por meio de sacrifícios. Farnoux continua: “Essa estrutura religiosa condicionava tudo: você só vence com a bênção dos deuses, e trapacear era ir contra a vontade deles.” Ulisses venceu a corrida na Ilíada graças a Atena, que fez Ajax, o Menor, tropeçar. Nesse contexto, apenas o vencedor escolhido pelos deuses foi honrado.

A Influência dos Deuses na Vitória

Portanto, a influência dos deuses na vitória era fundamental. A competição não era apenas um teste de habilidades físicas, mas também um meio de demonstrar favor divino. Os atletas competiam para honrar os deuses e buscavam sua bênção para alcançar a vitória. Dessa forma, a religiosidade permeava todos os aspectos dos jogos, tornando cada vitória um evento de significado profundo e espiritual.

A Herança dos Jogos Olímpicos Antigos

Com efeito, a herança dos Jogos Olímpicos antigos continua a influenciar o esporte moderno. Embora a estrutura religiosa não seja mais central, a busca pela excelência e a celebração do potencial humano permanecem. Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 são um testemunho da duradoura fascinação e inspiração que os antigos jogos gregos proporcionam. A conexão entre o corpo, a mente e o espírito, tão valorizada pelos antigos gregos, ainda ressoa nas competições de hoje.

O que tem mais para saber sobre os deuses?

Em suma, os antigos Jogos Olímpicos eram muito mais do que competições esportivas; eles eram eventos profundamente religiosos e culturais que celebravam a conexão entre os atletas e os deuses. A estrutura religiosa condicionava todas as competições, tornando a vitória um sinal de favor divino. À medida que celebramos os Jogos Olímpicos de Paris 2024, lembramos e honramos essa rica herança, reconhecendo a importância duradoura dos valores e tradições dos antigos jogos gregos. Assim, o legado dos Jogos Olímpicos antigos

continua a inspirar e moldar o espírito das competições esportivas modernas.

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